REVISÃO DE FATO LIBERADA! Os 15 Maiores Erros do CNIS e Como Eles Fazem Você Perder Dinheiro na Aposentadoria

Se você já se aposentou, está para se aposentar, ou conhece alguém nessa situação, atenção máxima: o INSS não corrige os erros do CNIS automaticamente. Mesmo diante de erros grosseiros, omissões de vínculos e contribuições claras, o INSS só age se for provocado, ou seja, se você entrar com pedido administrativo ou ação judicial.

Essa omissão não é acidente: faz parte de uma estratégia institucional para reduzir o valor dos benefícios pagos e minimizar os custos do sistema previdenciário. Resultado? Milhões de brasileiros recebem menos do que deveriam — por anos.

Neste artigo, você vai entender quais são os 15 principais erros do CNIS, como identificá-los, quais provas servem para corrigi-los e, principalmente, verá exemplos reais de como a correção desses erros levou a aumentos expressivos nos valores de aposentadorias e ao recebimento de atrasados de até R$ 180 mil.


📌 O que é o CNIS?

O CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) é o banco de dados que registra todos os vínculos de trabalho e contribuições de cada cidadão ao INSS. Ele é o principal documento usado para calcular o valor da aposentadoria e verificar se o segurado tem direito a se aposentar.

Mas o CNIS está repleto de erros — e o INSS, intencionalmente, não os corrige sozinho.


Os 15 Maiores Erros do CNIS


1. Vínculos Empregatícios Ausentes

Erro comum: Trabalhador com carteira assinada, mas o vínculo não aparece no CNIS.

  • Exemplo: Pedro, vigilante em empresa de segurança de 1995 a 2002. O vínculo não aparecia no CNIS.
  • Valor da aposentadoria antes: R$ 1.880,00
  • Depois da correção: R$ 3.040,00
  • Atrasados (5 anos): R$ 85.000,00
  • Provas úteis: CTPS, contracheques, rescisão contratual, sentença trabalhista.

2. Datas de Admissão ou Demissão Incorretas

Erro comum: CNIS registra entrada/saída com erro, encurtando o tempo de contribuição.

  • Exemplo: Lúcia, balconista de farmácia, trabalhou de 1984 a 1991. O CNIS marcava saída em 1988.
  • Valor antes: R$ 2.190,00
  • Depois: R$ 2.990,00
  • Atrasados (3 anos): R$ 42.000,00
  • Provas úteis: CTPS, declaração do empregador, RAIS, recibos de pagamento.

3. Salários Zerados ou Muito Baixos

Erro comum: Vínculo consta, mas com salário “R$ 0,00” ou muito inferior ao real.

  • Exemplo: Carlos, supervisor de loja, aparecia com salário mínimo em 2001-2005, mas ganhava R$ 3.000.
  • Antes: R$ 2.600,00
  • Depois: R$ 4.350,00
  • Atrasados (6 anos): R$ 162.000,00
  • Provas úteis: Contracheques, extratos bancários, declaração de IR, dissídio coletivo.

4. Contribuições como Autônomo Não Computadas

Erro comum: Pagamentos feitos como contribuinte individual não aparecem.

  • Exemplo: Ana, psicóloga autônoma entre 2006 e 2010, com carnês pagos, mas fora do CNIS.
  • Antes: R$ 2.350,00
  • Depois: R$ 3.680,00
  • Atrasados (4 anos): R$ 76.000,00
  • Provas úteis: GPS pagas, extratos bancários, contratos com clientes.

5. Tempo Rural Ignorado

Erro comum: Trabalho rural antes de 1991 não incluído no CNIS.

  • Exemplo: João, trabalhador rural na infância e juventude, de 1972 a 1981.
  • Antes: R$ 1.790,00
  • Depois: R$ 2.920,00
  • Atrasados (5 anos): R$ 81.000,00
  • Provas úteis: Certidão de escola rural, bloco de produtor, testemunhas, certidão eleitoral.

6. Tempo Especial Não Reconhecido

Erro comum: Período com agentes insalubres, periculosos ou penosos sem conversão.

  • Exemplo: Marcos, eletricista industrial, trabalhou de 1988 a 1996 com periculosidade.
  • Antes: R$ 2.970,00
  • Depois: R$ 4.480,00
  • Atrasados (3 anos): R$ 72.000,00
  • Provas úteis: PPP, LTCAT, laudos técnicos.

7. Vínculos com CNPJ Incorreto ou Empregador Desconhecido

Erro comum: Aparece o nome da empresa errado ou sem referência clara.

  • Exemplo: Fernanda, auxiliar administrativa, vínculo aparecia como “DESCONHECIDO”.
  • Antes: R$ 1.940,00
  • Depois: R$ 2.860,00
  • Atrasados (4 anos): R$ 61.000,00
  • Provas úteis: CTPS, contratos, declaração da empresa.

8. Sobreposição de Vínculos

Erro comum: Dois vínculos aparecem simultâneos, gerando confusão no cálculo.

  • Exemplo: Paulo, técnico em informática, tinha vínculo parcial à noite que o INSS ignorou.
  • Antes: R$ 3.100,00
  • Depois: R$ 4.480,00
  • Atrasados (5 anos): R$ 102.000,00
  • Provas úteis: CTPS, recibos, holerites, GPS.

9. Ausência de Remuneração em Vínculos Ativos

Erro comum: Vínculo “ativo” por anos, sem salário.

  • Exemplo: Solange, recepcionista de clínica, com vínculo “aberto” de 1998 a 2020.
  • Antes: R$ 1.780,00
  • Depois: R$ 2.920,00
  • Atrasados (3 anos): R$ 41.000,00
  • Provas úteis: Rescisão, declaração da empresa, CAGED.

10. Inconsistência em Empregos Públicos

Erro comum: Tempo em autarquias e fundações não registrado no CNIS.

  • Exemplo: Reinaldo, funcionário de hospital universitário (federal), 1994–2002.
  • Antes: R$ 3.400,00
  • Depois: R$ 4.750,00
  • Atrasados (6 anos): R$ 168.000,00
  • Provas úteis: Certidão de tempo de contribuição (CTC), holerites, ficha funcional.

11. Falha em Averbar Tempo de Regime Próprio

Erro comum: Tempo de servidor municipal não computado para o INSS.

  • Exemplo: Denise, professora da rede municipal de 1985 a 1999.
  • Antes: R$ 2.670,00
  • Depois: R$ 4.020,00
  • Atrasados (4 anos): R$ 80.000,00
  • Provas úteis: CTC, portarias, ficha funcional.

12. Erro em Recolhimento por MEI

Erro comum: Contribuições como MEI não migram corretamente para o CNIS.

  • Exemplo: Edson, eletricista, pagava DAS como MEI de 2012 a 2019.
  • Antes: R$ 1.540,00
  • Depois: R$ 2.830,00
  • Atrasados (3 anos): R$ 46.000,00
  • Provas úteis: Comprovantes de DAS, extrato do portal do empreendedor.

13. Contribuições em Código Errado Ignoradas

Erro comum: Pagamentos feitos com código indevido (ex: facultativo em vez de individual).

  • Exemplo: Marta, manicure autônoma, pagava com código de doméstico.
  • Antes: R$ 1.970,00
  • Depois: R$ 3.050,00
  • Atrasados (5 anos): R$ 87.000,00
  • Provas úteis: GPS, comprovantes de pagamento, declaração de atividade.

14. Erro de Vínculo em Empresa Falida

Erro comum: Empresa extinta não declarou o vínculo e o CNIS ficou vazio.

  • Exemplo: Valmir, operário de indústria química falida em 1993.
  • Antes: R$ 1.800,00
  • Depois: R$ 3.100,00
  • Atrasados (4 anos): R$ 70.000,00
  • Provas úteis: CTPS, sentença trabalhista, ficha de registro.

15. Exclusão Indevida de Contribuições Recolhidas em Atraso

Erro comum: INSS ignora contribuições pagas fora do prazo, mesmo com autorização judicial.

  • Exemplo: Bruna, fisioterapeuta, recolheu contribuições atrasadas de 2010 a 2012.
  • Antes: R$ 2.320,00
  • Depois: R$ 3.790,00
  • Atrasados (5 anos): R$ 98.000,00
  • Provas úteis: GPS, decisão judicial, processo administrativo.

⚠️ Conclusão: O INSS não vai corrigir nada se você não agir

Todos esses erros são silenciosos — você só descobre quando alguém analisa profundamente o seu CNIS. E o mais grave: o INSS não corrige esses erros de ofício. Isso faz parte de uma política velada de reduzir os pagamentos de benefícios e evitar o reconhecimento de direitos legítimos.

Se você quer ter justiça no valor da sua aposentadoria, precisa:

  • Fazer uma análise técnica e especializada do seu CNIS;
  • Juntar os documentos corretos;
  • Entrar com ação judicial, com advogado especialista, para corrigir os erros.

Essa iniciativa pode aumentar sua renda para o resto da vida e gerar atrasados de dezenas ou até centenas de milhares de reais.